Além dessa opção, marcas podem apoiar o evento com aporte direto de recursos
Marcas que desejam, entre outros objetivos, ampliar o alcance de seus negócios e fortalecer vínculos com a comunidade local, podem apoiar a 4ª Festa das Colheitas. Para isso, é necessário entrar em contato com Cali Troian, gestora cultural do evento, no telefone (54) 98434.1531 ou pelo e-mail cali@caligestaocultural.com.
Cali explica que o patrocínio pode ocorrer tanto via Lei de Incentivo à Cultura (LIC) - por meio da destinação do Imposto de Renda (IR) - quanto via aporte direto. As cotas de patrocínio são variáveis, com contrapartidas garantidas a partir da negociação. “Colocamos no papel os objetivos de investimento de patrocínio e os investimentos esperados pela Festa. Tudo é alinhado de acordo com as expectativas de ambas as partes, em busca dos melhores resultados, tanto para o evento quanto para as empresas”, pontua.
Segundo ela, todas as empresas pagadoras de IR que estão enquadradas no lucro real podem destinar o tributo para o projeto. Assim, companhias de Caxias do Sul, de outros municípios gaúchos e até mesmo de outras cidades do Brasil podem contribuir com a realização da Festa.
Afinal, como funciona a LIC?
A Lei de Incentivo à Cultura (LIC) é cercada de dúvidas e, muitas vezes, utilizada para desinformar a população. Ela nada mais é do que um mecanismo de fomento e financiamento ao setor cultural, algo que também ocorre em áreas como assistência social, esporte, indústria, inovação e turismo.
Na prática, as empresas podem destinar recursos para projetos culturais que foram previamente analisados por uma comissão de técnicos das artes e gestão cultural. Todas as iniciativas precisam estar de acordo com a Política Nacional de Cultura e possuírem benefício público. Somado a isso, precisam estar alinhadas à legislação.
“As empresas podem escolher onde vão destinar os 4% do Imposto de Renda em cultura, como determina a lei. Ao invés desse valor ir para um caixa único, por meio da Lei Rouanet, as marcas investem em iniciativas que ativam a economia local, beneficiando a comunidade e gerando emprego e renda. Há, ainda, retornos quanto à vivacidade e pertencimento, que também promovem o desenvolvimento sociocultural do município. Portanto, empresas que têm políticas ESG e preocupam-se com a comunidade em que estão inseridas também precisam exercer o olhar para a destinação de Imposto de Renda para projetos culturais” finaliza Cali.